segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Aeroporto

O aeroporto da minha cidade, de quase 800.000 habitantes, passa a maior parte do seu tempo vazio, com picos de movimentação esparsos. Estive ali num desses momentos. São apenas 2 salas de embarque e 2 de desembarque. Dois eram os voos (sem acento!) de partida e 3 os de chegada, num intervalo de uma hora. Perto do portão de embarque, famílias inteiras. Mães, avós, crianças e toda a volumosa bagagem dessa trupe. Não achei quem não estivesse acompanhado de alguém muito próximo com semelhança fisionômica ou aparentando intimidade amorosa. Não eram homens de negócio que partiam daqui. O mês de janeiro explica essa presença.
A pequena revistaria estava cheia. O maior interesse estava sobre a gôndola de revistas de celebridades. Os únicos livros à venda são de leitura leve e/ou gosto duvidoso. Auto-ajuda, relacionamentos, dietas, romances.
Do lado de fora, outro movimento. Principalmente aos fins-de-semana, durante a tarde, nos canteiros que ladeiam a pista que dá acesso ao aeroporto chegam casais, grupos de amigos, famílias, de carro, a pé ou de bicicleta, vindos dos bairros simples da redondeza, e sentam-se ali para simplesmente assistir a aterrissagem e decolagem dos aviões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário