Viajar por rodovias brasileiras, uma das coisas de que mais gosto e que não faço tanto quanto gostaria.
Do centro-oeste ao sudeste do país chama a atenção a mudança da vegetação ao longo do trajeto. Saímos do cerrado, com aquelas típicas árvores medianas, esparsas, de troncos retorcidos, vegetação rasteira abundante. Por ser janeiro, época de chuvas, o gramado está verdejante. Campos extensos, sensação de sem fim. Da mão do homem no mato, vê-se muitas fazendas beirando a estrada, muito gado bovino pastando no campo cercado. Plantações de milho, das que eu pude identificar. Cidades distantes umas das outras, poucos postos de combustível.
A paisagem vai mudando aos poucos, começam a surgir eucaliptos plantados ordenadamente. Já se avistam pequenos morros. Pés de laranja igualmente ordenados. Os bois já escasseam. A entrada às cidades se sucedem rapidamente. Entre algumas já não se percebe a divisa, a não ser pela placa indicativa. Mesmo sem placas seria possível saber que se está na região sudeste, mais precisamente a atravessar o estado mais rico do país, São Paulo. Grandes rodovias privatizadas em sua maioria.
Até chegar à serra e avistar os mares de morro de que ouvi falar nas aulas de geografia. Estrada cortando pedras e a sensação de pequeneza no mundo. Mais um pouco e chegar-se ao litoral fluminense.
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